Antes de abrir a boca pra falar, meço o potencial alcance das minhas palavras. O cálculo é rápido: quase sempre desisto. Me rendo ao silêncio, que quase sempre é certeiro. Quase sempre.
Mas teve aquela vez que eu disse: "Ouvi teu som no jardim, e porque eu estava nu, fiquei com medo e me escondi." (Gênesis 3:10)
Pensando bem, nada do que eu disse até hoje foi importante.
Marlon Brando e Maria Schneider em cena de "Último tango em Paris" (Last tango in Paris, dir. Bernardo Bertolucci, 1972).
Marlon Brando e Maria Schneider em cena de "Último tango em Paris" (Last tango in Paris, dir. Bernardo Bertolucci, 1972).
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