That night, I was expecting not the most beautiful girl, but the perfect girl. The perfect one - you can choose the perfect you need, the girl, the night, the silence, the smoke, the pain, the breath. Wathever, it was there: behind the curtain of the eyes, shining like a flame at end, when it looks like a little explosion that turned into the darkness. Restless in peace with your loniless, you don't catch her, she's gone. But you'll dream again and again, always hopefull to catch her, the god's dammed perfection - the night, the silence, the smoke, the breathtaking blow.
A estrela é Dexter Gordon e dispensa comentários. Mas o que faz Freddie Hubbard no trompete a partir dos 3m23s é algo. É como ficar pendurado num fio de esperança, que se estica e rebrilha e se retorce, mas não se rompe. É uma judiaria. Hubbard é um grande filho da mãe, não devia fazer isso com o fiapo que resta da noite. Ela não virá, e o desgraçado nos joga na cara nossa tolice cheia de desejo.
Gordon responde, sempre num tom de engasgo roufenho, como se se afogasse em toda a fumaça que a noite acumulou no ar pesado. E ainda tem a cara de pau de grasnar aos 5m14s, como se a sua situação fosse melhor, ou pior. É a mesma, na verdade; somos todos uns tolos por querê-la, à noite perfeita.
Try Ballads.